sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pedra Filofodal

(avec mes remerciements à Paul F.)

Ele não sabem que a tusa
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como essa língua molhada
em que me sento e me espeto
,
como aquele falo erecto
em pulsantes sobressaltos,
como estes meus seios altos
que em âmbar e oiro se agitam,
como estes lábios que gritam
em bebedeiras de gozo.

Ele não sabem que a tusa
é vício de esporra, é alento,
amante álacre e sedento,
de pau feito, caralhudo,
que me fode, cu e tudo,
num perfeito movimento.

Ele não sabem que a tusa
é ânsia descontrolada,
broche, coito, espanholada,
instinto primordial,
pinada em catedral
contra o altar, sodomia,
nácar na cara, magia,
rapidinha no emprego,
moço de recados, patrões,
monte-de-vénus, colhões
em doce desassossego
que acaba em boa esporrança,
puta, devassa, oh sim!,
piça enterrada em mim,
variedade, mudança
(Méssaline fode assim),
minete em elevador,
carro, galeria de arte,
vem, volta a espetar-te,
clímax, êxtase, tremor,
deleite único e total,
agora tu, decisão:
punheta, ejaculação
na superfície ventral
.

Eles não sabem, nem sonham,
que a tusa comanda a vida,
e que sempre que bem me fodem
a cona pula-me e alcanço
orgasmos que m’incentivam
para o próximo pinanço.

sábado, 24 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (5): Eu

(parte 4)


Tréplica:

No limite da capacidade respiratória, abro a porta do carro, para receber a frescura da noite, mas sem deixar os teus braços. Ainda trémula, ao levantar-me quase cambaleio. Convido-te a tomarmos o banco de trás, aninhamo-nos, o cansaço vence-nos e adormecemos.


Acordo, olho o rio que a esta distância parece uma gigantesca jibóia repousada entre os montes. A lua continua sobre ele cobrindo-o de prata. Vigio-te o sono, perscruto cada centímetro do teu rosto sob a luz pálida. És o meu cavaleiro adormecido depois do esforço guerreiro, o meu Sansão à mercê das minhas mãos. Sorrio com a analogia bíblica, tu acordas, olhas para o lugar onde estamos e apercebes-te do isolamento. Perguntas as horas, pouso um beijo longo sobre a tua boca. Queres água, sorvo um abundante trago e passo metade para a tua boca. Reages com surpresa e sorrisos e a água escorre-te pela face. Aspiro-a e já nos beijamos outra vez, em ritmo moderato, que em breve se torna vivace. Olho o teu corpo e reparo no pau que te cresce. Atiro-me a ele, porque não lhe resisto ao sabor, à sensação de tumescência crescente na minha boca, ao seu porte garboso. Passo-lhe a língua com lentidão, sou uma caligrafista oriental que desenha a saliva os ideogramas do desejo. Afasto a minha cara para o contemplar — sim, é digno desse gesto —, digo-te como o aprecio, como é belo, como me sabe bem, como solta os cavalos selvagens que me galopam no sangue do sexo ao cérebro. Não me apetece largá-lo, acho-o merecedor de algo especial. Digo-te que queria ter mil mãos, mil bocas para saciar o mais belo caralho do mundo. Sorris, quase tímido das finezas que lhe dirijo. Acrescento que uma piça como a tua é digna de louvor, cujo título te anuncio, introduzindo uma nota de humor na onda crescente de tusa: Encómio do teu falo. Ainda em atitude contemplativa ergo-o com a mão, depois deixo-o cair para lhe percorrer o dorso liso, duro, quente, palpitante, tamborilando-o levemente com as pontas dos dedos.

De repente, os meus olhos pousam sobre uma mesa ali posta para piqueniques. Paro de te acariciar e peço-te: «Fode-me naquela mesa». Saímos do carro, visto o casaco que me protegerá as costas, deito-me sobre a mesa, abraço o teu corpo com as minhas pernas e ordeno-te: «Fode-me, fode-me, muito, não pares até te vires».

Obedeces-me, espetando-mo todo na cona. Grito a tusa imensa, total, que os embates do teu imponente pau me desatam. Aceleras o ritmo, sinto o orgasmo aproximar-se, tento retardá-lo até coincidir com o teu. Digo-te que espero por ti. Já não me respondes, porque não é preciso. Já sinto aquela inundação quente no fundo de mim, que recebo com os espasmos do orgasmo.

De novo ofegantes, deitas a cabeça sobre o meu peito, eu olho o céu e tenho a impressão que apanhei uma piscadela de olho da lua.


Méssaline

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (4): Ele

(parte 3)


Contra-réplica:

A lua banha os montes e incide no rio lá em baixo. Estás sentada a meu lado, no banco da frente. Vejo o contorno do teu belo rosto, uma silhueta desenhada pelo luar, os teus lábios inchados, o teu peito semi-descoberto. Digo-te que te quero chupar ao luar... quero vê-lo nas tuas pernas, nas tuas coxas, nos lábios da tua cona.

Saio do carro. Dou a volta pela frente, tu miras-me, sentada, abro a porta do teu lado e estou de pé. Tu apalpas-me e sentes-me a endurecer dentro das calças. Entra outro carro e os nossos corações aceleram, bolas, temos de interromper! Passam a uma distância respeitosa e vão parar bastante mais à frente. É um casal, dali vêem-nos mal, ou não, talvez nem consigam ver-nos de todo.

Eu estou de pé, baixo-me à tua frente, escondido pela porta aberta. Puxo-te as pernas para fora. Manténs o casaco apertado num botão. As abas caem para os lados. Tens as pernas descobertas, entreabertas à minha frente, os saltos no chão. Ajoelho-me, apalpo-te as pernas desde os tornozelos às coxas, pelo lado de fora, apertando-te o rabo enquanto te beijo, com a língua bem fundo, até sentir o calor da tua cona boa. Devagarinho introduzo um dedo, até metade, enquanto olho e vejo o quadro. Tu inspiras e incitas-me gemendo suavemente e abrindo um pouco mais as pernas. Eu agarro-te as pernas novamente, com alguma rudeza, depois, suavemente, vou-te tirando uma meia. Não ta dispo, simplesmente a desço lentamente, até ficar enrolada abaixo do joelho, depois repito com a outra meia. Por fim as tuas pernas brancas estão nuas à minha frente, o luar espalha-se sobre ti num jogo de sombras, que me dá um tesão doido.

Eu peço-te para levantares um pouco a perna direita, tu obedeces, olhas-me nos olhos e esticas a perna sobre o meu ombro. A seguir levantas a perna esquerda e apoias o sapato na porta aberta. Eu beijo-te as coxas, tu queres mais. Agarras-me a cabeça pela nuca, e empurra-la para o teu ventre.

Eu beijo-te e chupo-te com sofreguidão, sinto o teu suco na minha boca, estás prestes, eu abrando, agora passo a minha língua suavemente nos lábios da tua cona adorada. Sinto-lhes a suavidade da depilação recente, mordisco um lado e outro, depois beijo-os com força, junto-os e chupo, lambo, lambuzo, meto-te a língua até ao mais fundo que consigo, puxo-te um pouco mais para mim, apalpo e empurro a tua perna direita sobre o meu ombro, tu encostas-te mais e expões-me também as tuas nádegas. Eu continuo a lamber, agora passo também a língua pelo teu rabo, viajo entre ele e a tua cona, apalpo, pressiono, ameaçando — anunciando? — uma penetração anal com o meu dedo, sinto a tua respiração acelerada. Dizes-me que me queres foder e chupar ao mesmo tempo, eu estico o braço direito e aperto-te as mamas com força, enquanto te enfio a língua fundo. Vens-te na minha boca, gemendo alto e tremendo de puro prazer.

Ficamos em silêncio. Eu sento-me no banco do pendura contigo ao colo. Olhamos o rio e miramos o outro carro. Pressentimos “actividade”, chegam-nos ruídos (uma janela aberta?) e algum abanar.

Eu volto a ficar com muito tesão. Tem sido uma noite intensa. Digo-te que não vou aguentar muito mais. Tu dizes-me que me vais fazer um broche como eu nunca tive.

Vamos para o banco de trás. Tiras-me os sapatos e as calças, eu tiro o resto e fico sentado, com o pau a latejar. Tu acaricias, eu vejo os teus dedos a fecharem-se, a tua mão a agarrá-lo, noto as tuas unhas pintadas, de um rosa avermelhado, excita-me. Tu dizes-me que me vais chupar o caralho como uma profissional. Eu fico à beira do descontrolo completo. Tu vais assumindo o comando. Tiras o casaco e ficas apenas com o soutien, que mal te tapa os mamilos que eu sinto rijos.

Eu estou sentado por trás do banco do condutor, meio de lado e reclinado, com uma perna esticada ao longo do banco. Tu estás ao meu lado, viras-te para mim, pões o teu joelho esquerdo entre a minha perna e as costas do banco, olhas pra mim enquanto me acaricias, com uma mão e depois com outra, apalpas-me os tomates, apertas-me o coiso e dizes-me como gostas dele, descreves o que gostas de lhe fazer. Eu deliro. Ninguém fala assim do meu caralho. Ele e eu sentimo-nos importantes e inchamos (mais ele do que eu). Tu beijas-me e vais descendo, com alguma pressa, de repente estou a vê-lo entrar pela tua boca até ao fundo. Sinto-te a lamber e chupar. Colocas a tua cabeça ligeiramente de lado para poderes olhar para mim. Eu digo-te que estou no limite e não vou aguentar mais. Tu ordenas-me que me contenha. Aperta-lo com muita força para sublinhar a ordem que me deste. Eu sinto-me prestes a passar o ponto de não retorno. Tu abrandas, passas a lamber e a chupar-me os colhões.

Recomeças a chupar-me, em movimentos longos, paras, olhas para mim, acrescentas saliva na cabeça da minha piça e nas pontas do indicador e do anelar direitos, juntos e esticados. Agora lambes a cabeça como um gelado, olhas, para mim, acho que estás a avaliar a minha reacção. Bates com ele na tua boca e língua, voltas a metê-lo na boca. Depois retira-lo e masturbas-me com energia enquanto te vou salpicando o peito e as mamas. Durante uns segundos, o meu caralho estremece (eu estremeço completamente) no meio da tua mão fechada, apertado pelas teus dedos de unhas pintadas, brilhantes e solto um urro prolongado. Tu chupas-me novamente e lambes, sem pudor, a cabeça coberta de sémen. Eu observo-o a escorrer no canto da tua boca, no teu lábio inferior, tu espalhá-lo por toda a tua e cara e queixo, eu beijo-te fundo, com reconhecimento.

O outro carro arranca, passa por nós em sentido contrário, é de facto um casal, miram-nos com curiosidade. Será que nos viram?


Ton chauffeur

(continua)


Avec mes remerciements à (Ela) pour la photo originale.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

domingo, 11 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (3): Eu

(parte 2)


Réplica:

Enquanto atravessamos a cidade, contenho-me, apenas te agarro o caralho duríssimo e te dou instruções direccionais. No entanto, vou-te dizendo que morro por ele na minha boca, na minha cona. Peço-te uma mão no meio das minhas pernas, metes dois dedos e digo-te «Mais um pouco e VENHO-ME» e tu «Sim, sim». Meto os dedos dentro de mim e passo-tos na cara, incidindo na boca.

Mal deixamos a cidade, abocanho-te a verga com sofreguidão, louca de tesão, dou-te pequenas dentadinhas, enfio-a até à garganta, subo até à cabecinha, lambuzo-a generosamente, retiro-a da boca, rodeio-a com a língua, digo-te que quero que te venhas nas minhas mamas, na boca, mas... mais tarde, ainda temos muito tempo. Chegamos às primeiras povoações, sossegamos um pouco, vou-te perguntando se me queres foder, e como vais fazer. Digo-te que te quero sentir todo no fundo das minhas entranhas. Chegamos a um pinhal, ordeno-te que pares ali. Vamos para o banco de trás, peço-te que te sentes no meio, sento-me sobre ti, abro o casaco todo, deito-me para trás, com o corpo entre os dois bancos da frente, elevo a minha cona até à tua cara e tu lambes-ma ora com furor ora com suavidade, grito alto o meu prazer, não posso esperar mais, digo-te que te quero todo dentro de mim, volto a sentar-me sobre ti, com os braços apoiados nos bancos da frente, tiro o casaco, quero as tuas mãos nas minhas mamas, aaaaaaaaaah, acabas de entrar dentro de mim, peciso de me recompor dessa sensação-limite, desse finisterra que só dá para o abismo da tusa, estou toda encharcada, levanto-me um pouco, deixando-te só a pontinha dentro, aperto-ta com os músculos interiores, os meus líquidos íntimos escorrem pelo teu magnífico pau. Sinto-me no céu, quero o teu rosto no meu, meter-te todo num abraço apertado, beijar-te todos os centímetros do teu corpo a que consigo aceder. Mas preciso de sair e apanhar um pouco de ar fresco, estou nua, estamos ofegantes, cansados. As pernas tremem-me, os braços também, seguras-me, beijas-me o rosto, o pescoço. Serenamos, voltamos a entrar no carro, indico-te o caminho, mas... uns quilómetros depois já tens a mão na minha cona e o desassossego recomeça. Digo-te que estamos perto, peço-te para me foderes sobre a mesa, quando chegarmos.

Chegamos, mas lançamo-nos logo um ao outro dentro do carro. Dizes-me «Já vamos lá para fora, mas antes disso voltamos para o banco de trás?»


Méssaline

(continua)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (2): Ele

(parte 1)


Primeira resposta:

Quis o acaso que nos pudéssemos encontrar numa cidade do interior. Tu vestes um casaco adequado à estação, não muito curto mas ainda assim por cima do joelho. Por baixo, muito pouco: meias pretas com cinto de ligas, cuequinhas diminutas e soutien. Ainda um colar, brincos e, claro, sapatos de salto alto. Jantamos pouco, com vinho bastante. Sentamo-nos lado a lado numa mesa quadrada. Assim posso ir espreitando as tuas pernas ao longo do jantar. Também a curva dos seios que se entrevêem quando o casaco se vai abrindo um pouco, de forma descuidada. Durante a sobremesa (com morangos) sinto vontade de ter o teu sabor na boca. Peço-te e tu condescendes. Levantas-te e vais à casa de banho. Quando regressas, sentas-te novamente junto a mim e ofereces-me, discretamente, as cuecas que acabaste de tirar. Isso provoca-me uma erecção instantânea. Fico com o coiso espetado para a lado. Tu percebes e passas suavemente a mão por ele, com um ligeiro apertão na cabecinha. Olhas-me com os teus olhos gulosos. Eu ganho coragem, pego num morango, tu entreabres as pernas, uma parte do casaco descai e descobre-te a perna e a coxa. Inclinas-te para trás, chegando-te para a frente, para a borda da cadeira. Eu mergulho o morango e dois dedos dentro de ti. Sinto o calor húmido e também o latejar. Sinto o teu orgasmo que se aproxima. Não resisto e volto a mergulhar o morango. Como-o à tua frente. Mantenho a mão entre as tuas pernas. (Um casal numa mesa próxima vai seguindo a nossa coreografia.) Tu dizes-me: «Vamos sair daqui. Ja há pessoas a olhar. Quero foder-te longe desta gente. Quero vir-me na tua boca, no carro. Vamos para um sítio que eu conheço.» Sigo-te para fora do restaurante. Entramos no carro. Beijamo-nos com um arrebatamento impróprio para o local. Apalpo-te toda. As pernas, as mamas, as coxas, entre as pernas, o teu rabo, nu, a tua cona quente. Tu desapertas-me as calças tiras o meu caralho para fora e ordenas: «Agora guia!»

Ponho o carro a trabalhar e arranco.


Ton chauffeur

(continua)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (1): Eu

Sempre em busca de quem lhe alimente os dois maiores vícios: o da foda e o das palavras, Méssaline, ainda com a boca doce do primeiro, quis testar a competência do seu novo amante no segundo. Como desafio, enviou-lhe a mensagem que abaixo se reproduz, mas confessa que nem naquele halo que emoldura as melhores expectativas contemplava o que veio a acontecer.

O novel ocupante do seu leito, que tinha já revelado mestria nas artes do falo, revelou-a também nos enredos da fala. Por isso, Méssaline homenageia o seu inesperado herói, dando-lhe estatuto de co-autoria neste espaço, não sem antes contextualizar a afinada correspondência com o referido repto, transformado, com o devir da comunicação, em prólogo de uma deliciosa ménage à quatre mains.

Ei-lo:

Vem, vem cá, levanta-me a saia rodada de rendas, já sabes que por baixo dela só uso meias de liga, lambe-me, toda, muito, sou a tua Méssaline, a tua puta particular... Que bom, que bem me lambes, quero chupar-te, dá-mo na boca, assim a fazer de bâton, vê-me a olhar para ti, gostas assim? Eu gosto de te ouvir dizer «Tão bom, tão bom, olha para mim, faz devagar», quero mais, chupar-te mais, dá-mo outra vez... Agora entra dentro de mim... huuum, como fazes bem, assim com lentidão de verdadeiro connaisseur, ah, sinto-te todo, ah, estamos a foder outra vez, abre o teu cofre e derrama sobre mim as palavras que lá tens guardadas , olha como me deixam, assim, assim, mais, espera, dá-me a tua mão, sente-me, sente-me, quero dar-te o meu prazer, sente-me ainda, espera só um pouco, agora por trás, agarra-me as ancas, agarra-me as mamas, cavalga-me toda, puxa-me para ti, ah... foda-se, que bom, como gosto desta posição, não pares, continua, sou a tua égua, monta-me, cavaleiro meu, diz-me, diz-me se gostas... Agora deixa-me cavalgar-te, gostas de me ver assim, sentada sobre ti, sou a tua Valquíria, a tua Amazona, ah, pára agora, agarra-me a cona com força e... sente-me, sente como o meu corpo te fala por dentro... quero chupar-te mais, sabes-me tão bem, como me podes saber assim?! Que bom, que bom, queres água? Já ta dou, abre a boca, gostas? É demais, não é? Vou deitar-me de barriga para baixo, lambe-me toda, toda... Que boa a tua língua, que suave, que sábia, enfia-ma toda, ah, olha como estou molhada, não é incrível?... Quero o teu suor, gosto do teu suor, sinto-me a derreter, ah, que nem consigo falar...

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... deixas-me assim, levas-me às lágrimas, mais um signo do nosso estado líquido, suor, saliva, sémen... Quero que te venhas nas minhas mamas, quero ver, quero ficar com o teu leite no meu peito, lambuzar-me nele, degustá-lo sobre os meus lábios, uuuuff, como me sabes bem. Então, sente o que as palavras fazem... conta-me, encanta-me...


Méssaline

(continua)