Sabendo que gosto muito de comboios, convidaste-me para um passeio numa linha que seguia à beira-rio. Sabendo eu dos teus interesses em relação à minha pessoa, disse-te que sim, que um dia faríamos o passeio juntos. Creio que, no fundo, não esperavas que aceitasse, pelo modo como reagiste:
— Quando, quando?
— Calma! Sabê-lo-ás em seu tempo.
Uns dias depois sonhei contigo, vá-se lá saber por quê. Acordei a sentir o teu pau duríssimo todo dentro de mim. Fiquei quieta, mas em ebulição entre as pernas e a cabeça. «Tens de foder, Méssaline», disse a mim mesma, «foder com urgência, com esse gajo». Liguei-te, disseste-me prontamente:
— Dá-me meia hora!
E cumpriste. Saudaste-me:
— Que bonito vestido, fica-te muito bem. Só tu andas de vestido fora do Verão!
Era outra meia hora até à estação, fomos no teu automóvel. Falavas com nítida satisfação. A mim apetecia-me ter as tuas mãos pelas minhas pernas acima. Estavas mesmo contente e continuavas a falar. E eu a olhar para a tua boca, a tua nuca, as tuas mãos na manete das mudanças, os teus pulsos finos, as tuas pernas, e a lembrar-me de ti todo enfiado na minha cona, no sonho, e a ficar com a cabeça a andar à roda do mesmo pensamento.
Chegámos, tomámos um café, bebida que me dispõe para a acção e me predispõe para o coito.
Trataste dos bilhetes, ajudaste-me a subir com requintes de cavalheiro que aprecio, que me afagam o espírito e a passarinha. Havia poucos passageiros — talvez tenha sido isso que levou depois ao fecho da linha —, escolhi uma carruagem vazia. A viagem começou, comentavas a paisagem, chamavas-me a atenção para as curvas do rio, estreito e muito bonito. Descruzei as pernas e abri-as um pouco para que o espaço entre a bota de cano alto e o vestido ficasse um pouco descoberto. Ficaste calado e com os olhos colados à minha carne exposta, durante uns infinitos segundos. Estiquei uma perna até ao teu assento, em frente do meu, e meti-a no meio das tuas. Perguntei-te:
— De que é que gostas?
E tu, surpreendido:
— Eu?!
— Sim, de que é que gostas da paisagem...
E toquei-te com a ponta da bota na piça. Disse-te:
— Espera!
Tirei a bota e repeti o gesto, agora só com a meia. Imediatamente, agarraste-me no pé e levaste-o à tua boca, olhando-me nos olhos. Desceste as mãos pela perna, acariciando-ma. Tirei a outra bota para sentir com os pés o teu membro, já bem duro. Acariciei-to com esses trejeitos de gueixa que toda a iniciada nas artes amatórias deve dominar.
Abri as duas pernas o suficiente para entreveres que não levava cuecas. Isso deixou-te speachless, querias vir para o meu lado. Empurrei-te com um pé para o teu lugar, tinha a cona escorrente. Meti-lhe dois dedos, ostensiva e profundamente, levantei-me e meti-tos na boca. Sentei-me no teu colo e disse-te com voz de mando e de desespero:
— Quero-te foder!
Antes que pudesses dizer alguma coisa, abri-te o fecho das calças, retirei a tua piça entumecida e sentei-me nela.
— Pode vir alguém!
— Se vier, temos tempo de nos recompor. Por que achas que vim de vestido?
E comecei a foder-te, deliciosamente cavalgando o teu caralho. Não tardei a vir-me, que eu nunca tardo. Fiquei quieta e disse-te:
— Sente-me, sente-me!
E abafava os gritos de prazer que me subiam à garganta.
— Agarra-me as mamas, não, as ancas!
E tu, assoberbado:
— Precisava de ter mais braços, de ser um polvo.
Desabotoaste-me a parte de cima do vestido, que havia escolhido camiseiro para o efeito. Senti as tuas mãos nos meus mamilos e avisei-te que ia ter um novo orgasmo, o que te surpreendeu. Lembrei-te da minha fama: «Méssaline, a mulher que se vinha demais». Disseste:
— Mas não imaginava que pudesse ser assiiiiiiiim.
— Então, habitua-te e faz-me vir mais.
— Sim, mas se não nos acalmamos um pouco, venho-me eu...
— Vem-te quando quiseres, se me prometeres que fodemos outra vez ainda hoje.
— Sim, sim, claro, o dia ainda agora começou.
Ah, temos homem, pensei. Levantei-me e sentei-me de novo no teu colo, desta vez com as costas voltadas para ti, espetando-me toda pelo teu mastro abaixo, até ao fundo, até à raiz. Pedi-te:
— Desce um pouco as calças.
Libertei-te, e enquanto me exercitava em movimentos amazónicos, acariciava-te essas partes anatómicas masculinas que tanto aprecio, pela súbita delicadeza, contrastante com a piça impante. Ora os aninhava na concha da minha mão, ora lhes passava as costas dela. E, como sempre neste suave gesto, apeteceu-me tê-los na boca. Alcei-me, ajoelhei-me à tua frente e lambi-os, abocanhei-os com temperança, subi até à base do teu caralho tensíssimo, rijíssimo e disse-te:
— Dá-me essa esporra toda na boca!
— Então, chupa-me até me vir!
E chupei, e vieste-te tão lindamente, tão gostosamente, dando-me o primeiro jorro dentro da boca e depois fora, na cara, nos lábios, para eu ver, como gosto e exijo, enquanto eu expelia o que me havias dado. Mas não era por recusa que o devolvia, era por pura tusa de senti-lo escorrer por mim, e tu soubeste apreciá-lo assim.
Uns minutos depois, chegava o revisor, estávamos nós ainda tontos e suados da maravilhosa foda. Se fosse religiosa, dir-te-ia: «Deus te abençoe a piça!»
(continua)
Delicioso texto :)
ResponderEliminarQuem venham os próximos capítulos.
acabei de reviver na foto e na tua deliciosa escrita uns belos momentos passados.....mas que voltava a repetir......sem hesitar.
ResponderEliminarObg Méssaline.
Charles,
EliminarRepete, repete, repete...;)
Bisou.