sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (2): Ele

(parte 1)


Primeira resposta:

Quis o acaso que nos pudéssemos encontrar numa cidade do interior. Tu vestes um casaco adequado à estação, não muito curto mas ainda assim por cima do joelho. Por baixo, muito pouco: meias pretas com cinto de ligas, cuequinhas diminutas e soutien. Ainda um colar, brincos e, claro, sapatos de salto alto. Jantamos pouco, com vinho bastante. Sentamo-nos lado a lado numa mesa quadrada. Assim posso ir espreitando as tuas pernas ao longo do jantar. Também a curva dos seios que se entrevêem quando o casaco se vai abrindo um pouco, de forma descuidada. Durante a sobremesa (com morangos) sinto vontade de ter o teu sabor na boca. Peço-te e tu condescendes. Levantas-te e vais à casa de banho. Quando regressas, sentas-te novamente junto a mim e ofereces-me, discretamente, as cuecas que acabaste de tirar. Isso provoca-me uma erecção instantânea. Fico com o coiso espetado para a lado. Tu percebes e passas suavemente a mão por ele, com um ligeiro apertão na cabecinha. Olhas-me com os teus olhos gulosos. Eu ganho coragem, pego num morango, tu entreabres as pernas, uma parte do casaco descai e descobre-te a perna e a coxa. Inclinas-te para trás, chegando-te para a frente, para a borda da cadeira. Eu mergulho o morango e dois dedos dentro de ti. Sinto o calor húmido e também o latejar. Sinto o teu orgasmo que se aproxima. Não resisto e volto a mergulhar o morango. Como-o à tua frente. Mantenho a mão entre as tuas pernas. (Um casal numa mesa próxima vai seguindo a nossa coreografia.) Tu dizes-me: «Vamos sair daqui. Ja há pessoas a olhar. Quero foder-te longe desta gente. Quero vir-me na tua boca, no carro. Vamos para um sítio que eu conheço.» Sigo-te para fora do restaurante. Entramos no carro. Beijamo-nos com um arrebatamento impróprio para o local. Apalpo-te toda. As pernas, as mamas, as coxas, entre as pernas, o teu rabo, nu, a tua cona quente. Tu desapertas-me as calças tiras o meu caralho para fora e ordenas: «Agora guia!»

Ponho o carro a trabalhar e arranco.


Ton chauffeur

(continua)

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