quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ménage à quatre mains (4): Ele

(parte 3)


Contra-réplica:

A lua banha os montes e incide no rio lá em baixo. Estás sentada a meu lado, no banco da frente. Vejo o contorno do teu belo rosto, uma silhueta desenhada pelo luar, os teus lábios inchados, o teu peito semi-descoberto. Digo-te que te quero chupar ao luar... quero vê-lo nas tuas pernas, nas tuas coxas, nos lábios da tua cona.

Saio do carro. Dou a volta pela frente, tu miras-me, sentada, abro a porta do teu lado e estou de pé. Tu apalpas-me e sentes-me a endurecer dentro das calças. Entra outro carro e os nossos corações aceleram, bolas, temos de interromper! Passam a uma distância respeitosa e vão parar bastante mais à frente. É um casal, dali vêem-nos mal, ou não, talvez nem consigam ver-nos de todo.

Eu estou de pé, baixo-me à tua frente, escondido pela porta aberta. Puxo-te as pernas para fora. Manténs o casaco apertado num botão. As abas caem para os lados. Tens as pernas descobertas, entreabertas à minha frente, os saltos no chão. Ajoelho-me, apalpo-te as pernas desde os tornozelos às coxas, pelo lado de fora, apertando-te o rabo enquanto te beijo, com a língua bem fundo, até sentir o calor da tua cona boa. Devagarinho introduzo um dedo, até metade, enquanto olho e vejo o quadro. Tu inspiras e incitas-me gemendo suavemente e abrindo um pouco mais as pernas. Eu agarro-te as pernas novamente, com alguma rudeza, depois, suavemente, vou-te tirando uma meia. Não ta dispo, simplesmente a desço lentamente, até ficar enrolada abaixo do joelho, depois repito com a outra meia. Por fim as tuas pernas brancas estão nuas à minha frente, o luar espalha-se sobre ti num jogo de sombras, que me dá um tesão doido.

Eu peço-te para levantares um pouco a perna direita, tu obedeces, olhas-me nos olhos e esticas a perna sobre o meu ombro. A seguir levantas a perna esquerda e apoias o sapato na porta aberta. Eu beijo-te as coxas, tu queres mais. Agarras-me a cabeça pela nuca, e empurra-la para o teu ventre.

Eu beijo-te e chupo-te com sofreguidão, sinto o teu suco na minha boca, estás prestes, eu abrando, agora passo a minha língua suavemente nos lábios da tua cona adorada. Sinto-lhes a suavidade da depilação recente, mordisco um lado e outro, depois beijo-os com força, junto-os e chupo, lambo, lambuzo, meto-te a língua até ao mais fundo que consigo, puxo-te um pouco mais para mim, apalpo e empurro a tua perna direita sobre o meu ombro, tu encostas-te mais e expões-me também as tuas nádegas. Eu continuo a lamber, agora passo também a língua pelo teu rabo, viajo entre ele e a tua cona, apalpo, pressiono, ameaçando — anunciando? — uma penetração anal com o meu dedo, sinto a tua respiração acelerada. Dizes-me que me queres foder e chupar ao mesmo tempo, eu estico o braço direito e aperto-te as mamas com força, enquanto te enfio a língua fundo. Vens-te na minha boca, gemendo alto e tremendo de puro prazer.

Ficamos em silêncio. Eu sento-me no banco do pendura contigo ao colo. Olhamos o rio e miramos o outro carro. Pressentimos “actividade”, chegam-nos ruídos (uma janela aberta?) e algum abanar.

Eu volto a ficar com muito tesão. Tem sido uma noite intensa. Digo-te que não vou aguentar muito mais. Tu dizes-me que me vais fazer um broche como eu nunca tive.

Vamos para o banco de trás. Tiras-me os sapatos e as calças, eu tiro o resto e fico sentado, com o pau a latejar. Tu acaricias, eu vejo os teus dedos a fecharem-se, a tua mão a agarrá-lo, noto as tuas unhas pintadas, de um rosa avermelhado, excita-me. Tu dizes-me que me vais chupar o caralho como uma profissional. Eu fico à beira do descontrolo completo. Tu vais assumindo o comando. Tiras o casaco e ficas apenas com o soutien, que mal te tapa os mamilos que eu sinto rijos.

Eu estou sentado por trás do banco do condutor, meio de lado e reclinado, com uma perna esticada ao longo do banco. Tu estás ao meu lado, viras-te para mim, pões o teu joelho esquerdo entre a minha perna e as costas do banco, olhas pra mim enquanto me acaricias, com uma mão e depois com outra, apalpas-me os tomates, apertas-me o coiso e dizes-me como gostas dele, descreves o que gostas de lhe fazer. Eu deliro. Ninguém fala assim do meu caralho. Ele e eu sentimo-nos importantes e inchamos (mais ele do que eu). Tu beijas-me e vais descendo, com alguma pressa, de repente estou a vê-lo entrar pela tua boca até ao fundo. Sinto-te a lamber e chupar. Colocas a tua cabeça ligeiramente de lado para poderes olhar para mim. Eu digo-te que estou no limite e não vou aguentar mais. Tu ordenas-me que me contenha. Aperta-lo com muita força para sublinhar a ordem que me deste. Eu sinto-me prestes a passar o ponto de não retorno. Tu abrandas, passas a lamber e a chupar-me os colhões.

Recomeças a chupar-me, em movimentos longos, paras, olhas para mim, acrescentas saliva na cabeça da minha piça e nas pontas do indicador e do anelar direitos, juntos e esticados. Agora lambes a cabeça como um gelado, olhas, para mim, acho que estás a avaliar a minha reacção. Bates com ele na tua boca e língua, voltas a metê-lo na boca. Depois retira-lo e masturbas-me com energia enquanto te vou salpicando o peito e as mamas. Durante uns segundos, o meu caralho estremece (eu estremeço completamente) no meio da tua mão fechada, apertado pelas teus dedos de unhas pintadas, brilhantes e solto um urro prolongado. Tu chupas-me novamente e lambes, sem pudor, a cabeça coberta de sémen. Eu observo-o a escorrer no canto da tua boca, no teu lábio inferior, tu espalhá-lo por toda a tua e cara e queixo, eu beijo-te fundo, com reconhecimento.

O outro carro arranca, passa por nós em sentido contrário, é de facto um casal, miram-nos com curiosidade. Será que nos viram?


Ton chauffeur

(continua)


Avec mes remerciements à (Ela) pour la photo originale.

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