domingo, 28 de setembro de 2014

Happy Méssaline

Chegou este fim-de-semana às bancas o número de Outubro da revista Happy Woman. Nas páginas 152–153, a jornalista Carla Novo traz-nos um artigo sobre blogs eróticos portugueses, entre os quais esta Boîte à cochonneries à moi. A ler. E a acreditar com moderação. B)

Happy Woman,Outubro 2014, págs. 152-153

15 comentários :

  1. Le blog est très chic, très joli et sensuel....
    Mais la blogueuse... elle est très elitiste...
    Elle ne visite pas les blogs moins chics....
    Gros bisous de ton admirateur brésilien!

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    1. Agora fez-me rir, PDR. :D

      Méssaline é elitista (sans doute), mas o seu é um elitismo progressista: é a favor que a plebe esforçada e talentosa ascenda, não é a favor do controlo social do acesso à elite. Meritocracia acima de tudo!

      Ao contrário do que se possa pensar, Méssaline visita (moderadamente) o território alheio. Comenta pouco, é verdade; as razões variam.

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  2. E lá foi a Inês comprar a revista graças à Méssaline...

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    1. Méssaline está (bem) acompanhada no artigo: Ela (Double Life), Maria Schwarz (Black Angels), Ártemis (Praia do Prazer), Laura Rouge (Diário dos Meus Lábios) e Vicious Project (Desejos Invertebrados).
      Mulheres 5 - Homens 1. :)

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  3. Eu fiquei desiludida com a manipulação das palavras que foi feita e a alteração do tom usado mas, de qualquer modo, um artigo interessante. Nice seeing you there too.

    Beijo d'(Ela)

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    1. So it happened to you too... 3:)
      Também por isso eu disse que era para «acreditar com moderação». :p

      Sim, houve uma forte reescrita do meu testemunho (e confirma-se agora que não foi caso único). Não lhe chamaria manipulação — o que pressupõe intenção, coisa que não posso afiançar —, mas uma certa deturpação.
      Por exemplo, eu não disse que «a maior vantagem de ter um blog está nas portas que se abrem». A coisa mais parecida com isso que eu disse foi «alimento vagamente a fantasia de um dia poder publicar a sério um livro com uma antologia de textos eróticos» — mas não falo em abertura de portas.

      Noutra parte, sobre a origem do meu blog, pôs-me a dizer «Gosto de narrar fantasias eróticas, colaboro para uma revista nessa área e há muito tempo que trabalho com escrita criativa», o que deixa um pouco a ideia de que a colaboração com a revista Erotika antecedeu a criação da Boîte, quando foi ao contrário...

      Etc., etc.

      Também me custou que a reescrita do meu testemunho tenha apagado o meu estilo pessoal: pôs-nos a todas a "falar" da mesma maneira... :(

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  4. No meu caso julgo então que foi ainda mais flagrante senão vejamos:
    Questionada sobre quais os temas mais populares no blogue, eu respondi algo como: Não consigo identificar com rigor mas vejo que são mais bem recebidos temas como sexo oral ou de partilha (MMF e FFM) o que foi transformado em: Sempre que publico contos sobre orgias e sexo oral etc os comentários disparam! E este foi apenas um dos que mais me chocou porque de resto, mais houve.

    Daí ter optado por não publicitar o blogue, já me "cheirava" que isto ia ter uma raíz sensacionalista e tomei algumas cautelas. E nem publiquei no blogue nem respondi ao mail da jornalista, foi giro mas não é para mim.

    Estamos sempre a aprender, certo?

    Beijo d'(Ela)

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    1. Uau!

      Eu respondi (secamente) e fiz aqui a referência algo ambígua que se vê. Hesitei em usar o título «Happy Méssaline», porque também não estava muito contente com o resultado, mas não arranjei trocadilho melhor — e eu adoro trocadilhos. :p

      Quer-me parecer que a jornalista fez um caldinho dos diferentes testemunhos. O problema é que, em vez de assumir que se tratava de conclusões dela a partir de diferentes testemunhos, pôs uma frase (da lavra dela) entre aspas e atribuiu-a a uma de nós, quase aleatoriamente...

      Digo isso porque me parece que na origem da referência aos comentários que disparam pode estar esta minha resposta:
      «Pela minha observação da “bloguerotosfera” circundante, nomeadamente dos temas recorrentes e dos comentários dos leitores, parece-me que são particularmente populares: cenas lésbicas; actos sexuais com três ou mais participantes; swing; cenas BDSM mais ou menos hard. Nada disso tem lugar no meu blogue, pois não se incluem nas minhas preferências sexuais.»

      Como eu disse que não tratava de tais assuntos (e omiti a questão do sexo oral, que tem lugar na Boîte), a jornalista achou que outra de nós tinha de ficar com os louros...

      Isto tem pelo menos a vantagem de me alertar para "como a coisa se faz" em certa imprensa. Fico alerta para situações em que o nome que apareça não seja, inofensivamente, o de Méssaline Salope...

      Bisous.

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  5. Durante meses questionei-me: quem será Méssaline Salope?

    Será mesmo uma mulher boa e fodilhona como afirma? Com isto da internet nunca é de confiar. Não será ela de facto uma mulher velha, feia e encruada? Ou só velha, só feia, só encruada? Não poderá ser um homem? Ou a fabricação de algum estudo sociológico onde somos cobaias?

    Estas perguntas perseguiram-me até que comecei a juntar os indícios:

    Indício 1:
    a) Vítor Gaspar demitiu-se a 01/07/2013
    b) Méssaline iniciou o seu blogue a 05/08/2013, ou seja, *35* dias depois
    c) *35* é a idade de Méssaline Salope (fonte: Happy Woman)

    Indício 2:
    a) Méssaline Salope e Vítor Gaspar nunca foram vistos ao mesmo tempo no mesmo sítio
    b) De facto, Méssaline Salope e Vítor Gaspar não foram sequer vistos ao mesmo tempo *em sítios diferentes*!
    (Clark Kent anyone?)

    Indício 3:
    a) Méssaline Salope não percebe nada de Economia (vá lá, é um palpite meu...)
    b) Vítor Gaspar também não percebe nada de Economia (como se viu em 741 dias no cargo de ministro)

    Estes três indícios permitem-nos chegar a uma surpreendente conclusão:

    MÉSSALINE SALOPE É VÍTOR GASPAR!

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    1. Caro Come e Cala,

      Esta teoria merece resposta no correio messalínico...
      :)

      Bisou

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  6. E quanto ao seres polimonofálica, tens algo a acrescentar? ou foi mais uma abuso da jornalista?

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    1. O termo «polimonofálica» foi, de facto, o que eu inventei para me autodefinir.

      A jornalista reescreveu a definição do termo, encurtando-a e simplificando-a, mas sem que se possa dizer que alterou o sentido.
      O que eu escrevi originalmente foi: «Em termos de prática sexual, sou “polimonofálica”, isto é, posso manter em simultâneo vários amantes, mas, no que toca ao acto sexual propriamente dito, faço-o exclusivamente com um de cada vez: nada de “ménages à trois”, orgias e quejandos.»

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