domingo, 20 de outubro de 2013

Serviço Educativo (1):
Foder [n]a floresta

Um segmento do texto anterior de Méssaline, se mal interpretado, poderá dar uma ideia errada do comportamento cívico da autora deste blog, contribuindo, contra a sua vontade, para a deseducação dos leitores.
Méssaline não quer, sobremaneira, tal coisa. Méssaline aprecia amantes delicados, levemente brutos, galantes, dominadores, submissos... — mas sempre civilizados! As piças podem ser bárbaras (oh, sim... sim!), mas o trato deve ser romano — estejam em Roma ou não.
Por isso se inaugura aqui este «Serviço Educativo», a bem do progresso civilizacional luso.

O segmento potencialmente equívoco era o da apologia das fodas na floresta, em especial a frase (tão sonante quanto verdadeira): «Belas fodas tenho dado por essas matas nacionais!»
Méssaline acha por bem esclarecer que fode na floresta, não fode a floresta.

Se há coisa que lhe desagrada (e que constitui para ela um verdadeiro turn off), é chegar a um recanto de bosque que a sua perspicácia detectou como perfeito para umas trancadas valentes e descobrir no local as “provas materiais” de que muito mais gente teve antes a mesma ideia. Não há condições!

[Méssaline abre aqui um parênteses:
O turn off não é o facto de o “fodódromo” já não ser, por assim dizer, virgem: Méssaline não tem o fetiche da virgindade. A única virgindade que Méssaline alguma vez teve ânsia de acabar foi com a sua: desejou-o obsessivamente assim que descobriu que entre as pernas tinha uma espécie de “contador de fodas” com que a Sociedade patriarcal a controlava — mas um contador (tant pis para a Sociedade) que só contava até um. Ainda não lhe tinham começado, de facto, a subir os calores desde a cona até ao cérebro, e já Méssaline estava possuída pela determinação de “dar a volta ao contador” e desbaratar com o controlo patriarcal.
A razão do turn off florestal atrás referido é, repete-se e sublinha-se, não a elevada frequência da arena fodística, mas a existência de provas materiais desse facto.]

É que quase não há, pelas matas nacionais, clareira, reentrância, trilho, picada ou caminho florestal adequado à penetração de um carro até pontos mais inconspícuos que não esteja atapetado de preservativos usados e respectivos invólucros e caixas, toalhetes de papel e embalagens vazias de lubrificante anal ou sucedâneos!

Meus senhores, minhas senhoras: fodam, Fodam, FODAM! Mas não atirem o vosso lixo pela janela fora!
FODAM NA FLORESTA, NÃO FODAM A FLORESTA!
Obrigada.

7 comentários :

  1. É um comentário redundante, mas tens toda a razão.
    Na minha juventude (16 anitos) trabalhava nas férias grandes naquela coisa dos tempos livres, e nesse ano colocaram-me a limpar a mata do Estádio Nacional... Acho que não preciso dizer mais nada, mas que fiquei enjoado com tanto latex, fiquei!

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  2. E Messaline, convido-te a dares uma passagem pelo meu bogue de Banda Desenhada pornográfica, para além de ter artigos sobre sexo da autoria da Diabba!
    :)

    kisses

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    1. Obrigada pelo convite, ainda que redundante: já tinha aderido ao Leituras de BD Pop Porn. (Não encontrei foi qualquer artigo dessa tal de Diabba... anda paradota?)

      Mas confesso que BD não faz parte das minhas preferências (embora no caso do seu blog haja lá muita imagem sugestiva...).
      Parafraseando Groucho Marx: «I don't dig comics, but I've fucked guys that do.»

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  3. Sorry Messaline!
    :D
    Não tinha reparado que já tinhas aderido.

    Quantos aos artigos da Diabba é só clicares na etiqueta com esse nome, ou então abrires este link:

    http://leiturasbdpopporn.blogspot.pt/search/label/Diabba

    Assim, se te interessares (são bastante divertidos alguns) podes ver os dela todos.
    E sim, ela tem estado "paradota"...
    (Infelizmente)
    :\

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    1. Fixe. Curto BD e adoro foder. Quando tiver tempo passo por lá. :o)

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  4. Outro local favorito de fodas, aparentemente, são as fontes à beira das estradas nacionais.

    Fiquei um pouco surpreendido com a descoberta, pois não são propriamente recônditas, logo ali à beira, à vista de quem passa. É verdade que geralmente são EN muito pouco transitadas, por haver uma AE ou IP em alternativa, mas mesmo assim...

    Descobri essa estranha preferência pelas fontes quando participei no Limpar Portugal. Alguma explicação para o fenómeno?

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    1. LOL
      Houve uma altura que eu morava na Figueira da Foz e trabalhava em Lisboa, ia e vinha todos os dias....
      Posso dizer que vi algumas quecas de capot! Sobretudo na berma dos troços mais rápidos.
      ahahahahha

      (En fontes à beira estrada nunca vi, mas o caminho que fazia também não passava por fontes...)
      :D

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